Wednesday, December 26, 2007

Larry Ellison: Adoção de SOA será lenta...

Não chega a ser mais uma "previsão" sobre o futuro da arquitetura orientada a serviços mas, de acordo com o todo-poderoso da Oracle, a adoçao de SOA será lenta, muito lenta.

É o que afirma este post do site CIO.uk. Veja algumas das previsões dele:
  • "It takes about 10 to 20 years before [you can] rewrite all of your applications,"
  • "It takes a long time for our customers to have a majority of their applications modernised and we think this is a growth story for a decade for us,"
É fato que leva tempo para que uma empresa reescreva suas aplicações. Ele só esqueceu que um dos grandes benefícios que SOA traz é a manutenção do legado. Esta abordagem faz toda diferença na adoção de uma nova arquitetura e, com certeza, vai acelerar a adoção de SOA (olha eu contrariando Mr. Ellison!).

Espero, sinceramente, que a turma do Oracle Fusion discorde do chefe e liberem novas versões do middleware o quanto antes.

Thursday, December 20, 2007

SOA e 10 Previsões para 2008

Bem, 2008 está chegando e com ele as famosas previsões para o novo ano que se inicia. David Linthicum apresenta as suas:

  1. IBM irá comprar uma grande empresa de SOA (e também uma pequena)
  2. Os projetos de SOA irão provar a falta de profissionais qualificados nesta arquitetura. A demanda por profissionais que, comprovadamente, conhecem arquitetura orientada a serviços irá crescer exponencialmente
  3. SOA e a "tradicional" Enterprise Architecture (EA) tendem a se "fundir": segundo o autor do artigo, a tendência é que as best practices da EA irão, cada vez mais, incorporar abordagens e práticas de SOA
  4. A nova proposta da Web 2.0 irá "forçar" muitas empresas a adotarem SOA: novamente, de acordo com Linthicum, se você quer que sua empresa "surfe na onda" das novas tecnologias da Web, a adoção de SOA é o caminho. "Vamos encarar a realidade, hoje tratatamos muito mais de integração com empresas fora dos nossos firewalls". E neste aspecto, SOA é killer
  5. A imprensa especializada irá dar destaque a projetos de implantação SOA que não deram certo: muitas pessoas estão fazendo coisas "estúpidas" nos projetos de implementação de uma arquitetura orientada a serviços. Segundo o autor, em 2008 virão à tona os cases de projetos que falharam. Empresas que investiram em tecnologia e descuidaram da arquitetura estão entre as "candidatas" a terem um artigo nos jornais e revistas técnicas.
  6. Grandes empresas de consultoria continuarão a não entender de SOA: Linthicum afirma que as grandes empresas de consultoria ainda não terão compreendido SOA em 2008. Serão responsáveis por boa partes dos cases de insucesso de SOA.
Vamos conferir durante todo o ano de 2008.

Wednesday, December 19, 2007

Pessoas por trás das pesquisas no Google?

Se alguém me afirmasse que, atrás da tela de pesquisa do Google, existem seres humanos... ...eu diria que isto é mais uma daquelas "lendas urbanas" que ouvimos diariamente.

A primeira vez que li sobre "Google Black Box Seach Engine" foi neste post (NY Times). Se você quer entender um pouco da dinâmica da empresa e quem é o guru por trás do algoritmo de busca (sim, ele é indiano), a leitura do post vale a pena.

Ontem o blog do NY Times retomou o assunto. Desta vez, confirmando que, de fato, existem pessoas "por trás" de algumas pesquisas que você faz, analisando e escolhendo os melhores sites, melhorando o resultado das buscas, enfim, contribuindo para otimizar os algoritmos de busca do site.

Vejam a afirmação do diretor de Pesquisa, Peter Norvig:

Another way we do it [improve the quality of search results] is to randomly select specific queries and hire people to say how good our results are. These are just contractors that we hire who give their judgment. We train them on how to identify spam and other bad sites, and then we record their judgments and track against that. It’s more of a gold standard because it’s someone giving a real opinion, but of course, since there’s a human in the loop, we can’t afford to do as much of it.

Percebeu? Lembre-se disso na próxima vez que utilizar o Google (leia a fonte original da notícia aqui).

Tuesday, December 18, 2007

SOA Magazine: Edição Dez'2007


Já está on-line a edição de Dezembro da "SOA Magazine", revista eletrônica mantida pelo evangelista de SOA, Thomas Erl. As edições passadas podem ser acessadas aqui.

Na edição deste mês os artigos são relacionados ao design de serviços e padrões de Web Services. Um dos artigos é um trecho do novo livro de Erl, que detalhamos no post anterior.

Friday, December 14, 2007

SOA Pattern: Site e Livro novo "no forno"

Mais um livro do Thomas Erl, um dos melhores autores de livros e artigos sobre SOA. Desta vez ele está finalizando um livro sobre padrões (patterns): "SOA Design Patterns". Já está em pré-venda na Amazon.com e tem previsão de liberação em 23/Maio/2008.

No site que serve de base para a publicação, temos uma lista dos patterns e uma breve descrição. Ao clicar no nome do pattern, vocês terão uma descrição detalhada do padrão proposto.

Veja alguns exemplos:


How can a technology architecture be designed to remain in alignment
with changing business goals and requirements?



How can services be designed to avoid data model transformation?


How can redundant utility logic be avoided across domain service inventories?

Um trabalho extraordinário do T.Erl que vai ajudar (e muito!) nas implementações de SOA. Acho que já vou garantir o meu exemplar.

Thursday, December 13, 2007

Vocês se recordam do Marc Fleury? Fleury, 39 anos, é o criador do servidor de aplicações JBoss. Pois bem, depois que a Red Hat adquiriu a empresa que Fleury fundou, ele se tornou VP e Gerente Geral da divisão JBoss/Red Hat. Pouco tempo depois (Março, 2007), ele saiu da Red Hat para, supostamente, se dedicar a família e outros hobbies.

Alguns dias atrás (12 Dez'07), Fleury entrou para o Advisory Board da Appcelerator, uma start-up baseada em Atlanta-GA, cidade em que ele mora.

O lema da companhia é "More App. Less Code". Mas o que é e o que faz a Appcelerator?

Appcelerator is an open source software company providing products and solutions for enterprise rich Internet application (RIA) and SOA-based services development. The Appcelerator Platform combines the best of RIA and SOA-based technologies and design principles into one integrated, open and standards-based platform. The result is a fundamentally new - and much faster - way to build Web-based applications with more functionality and less code.
E o produto (open-source!):


  • Message Oriented Architecture: significa que todo "comportamento" de uma Appcelerator application é governada por messagens leves
  • AJAX and DHTML without Javascript: apenas standard HTML é utilizado; JavaScript não é exigido
  • SOA-based services in ANY language: Java, Ruby, PHP ou .NET. Serviços Appcelerators podem ser acessados por qualquer RIA Appcelelator ou não (desde que sejam REST-based)
  • Universal Clients: RIAs Appcelerator podem ser utilizadas com IE, Firefox, Safari e Opera
  • Rapid Prototypes - No Throwaway Code: como é baseado em mensagens, você pode, rapidamente, criar RIAs sem escrever um linha de código no lado do servidor.
  • Platform Extensibility: Appcelerator é uma plataforma que pode ser expandida para necessidades específicas e até mesmo criar serviços em uma linguagem não suportada pela versão atual da plataforma

Monday, December 10, 2007

Java é o novo COBOL?

Claro que o título é provocativo. Antes de mais nada deixo claro que já fui programador Java (desde as primeiras versões) e sou um defensor da linguagem. Penso porém que vale a pena um pouco de reflexão sobre o futuro desta plataforma.

Sempre argumento com o time de arquitetura da empresa onde trabalho sobre as opções que temos de desenvolvimento ágil. Utilizamos Java em nossos projetos mas sempre tento provocar uma discussão no sentido de avaliarmos as alternativas de linguagens mais "leves" (lightweight frameworks).

Ruby, PHP, JRuby (Java + Ruby, óbvio não?), são opções que devemos sempre considerar partindo da premissa que nenhuma linguagem/plataforma pode solucionar todos os problemas. O mais importante é termos o "fecho" da arquitetura e garantir a interoperabilidade entre os aplicativos. No nosso caso, com a nova arquitetura SOA implantada e a utilização de Web Services, isto fica muito mais fácil.

Bom, voltando ao Java. Esta discussão de que o Java não é mais o mesmo vem e volta sempre. É difícil argumentar quando sabemos que existem mais de 5 milhões de desenvolvedores Java atualmente. Por outro lado, mais e mais "cool kids" estão escolhendo alternativa a Java para implementar seus web sites. É o que argumenta Coach Wei neste artigo no JDJ.

Ele questiona se seria a falta de frameworks? Certamente não. Como ele mesmo cita, "I bet there are more Java frameworks than the population in China". A questão é que muitos web sites são simples, sem muita complexidade; e isto talvez seja uma tendência. Neste ponto, scripts e lógicas lightweight no lado do servidor, que é a "praia" do PHP e Ruby/JRuby etc.

O que está faltando no mundo Java?

Ele aponta três alternativas:

1. JSP/Servlet com um Java Servlet engine (or mesmo um application server): Esta é a arquitetura predominante para aplicações Web-based nas corporações. Mas não tem nenhuma vantagem na contrução de web sites quando comprados com PHP ou Ruby;

2. JavaServer Faces: JSF é "the new kid on the block". Vai facilitar a construção de sites? Provavelmente não! JSF foi desenvolvido para simplificar a contrução de aplicações form-based.

3. Utilização de um Java based content management system (CMS)? Segundo o autor, nenhum Java-base CMS tem o apelo e inovação suficiente para ser um "killer".

A propósito, o título do post vem deste outro artigo: "Java, the Cobol of the 90's?", escrito por Quinton Wall (BEA).

Thursday, December 06, 2007

Fornecedores de SOA não conhecem SOA!

Depois de alguns anos lidando com fornecedores de software, concordo com as observações do Mr. David Linthicum no seu artigo publicado no Java Developers Journal.

Quase que diariamente recebo ligações de consultorias e "empresas de software" que, de uma hora para outra, tem know-how sobre implementação e implatação de arquitetura orientada a serviços.

A maior parte, infelizmente, ainda acha que SOA tem a ver apenas com Web-Services, ou modelagem de processos (BPM) ou mesmo se resume a um broker de integração. Isto quando eles sabem o que é um broker.

A primeira vez que conversei sobre SOA com um alto executivo de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, a reação dele foi: "Não, nunca ouvi falar...". Acreditem!

Como eles não podem discutir arquitetura, eles conversam sobre produtos e apresentam aqueles slides fantásticos, onde tudo funciona. Quem nunca viu o famoso processo de autorização de crédito, em uma demonstração de ferramenta BPM?

Eles tentam "empurar" para sua empresa produtos, apenas isto. David Linthicum chama isto de Arquitetura Conduzida por Vendedores" ou VDA (Vendor-driven Architecture).

Tenha em mente que a arquitetura deve ser definida pelo seu time; claro que consultores e, eventualmente, arquitetos de software dos fornecedores podem (e devem) auxiliar. Mas, em hipótese nenhuma, eles devem ditar a sua arquitetura simplesmente adicionando caixas e mais caixas de software ao seu/nosso, já heterogêneo, conjunto de sistemas e soluções.

Thursday, November 22, 2007

Lucro da BEA: US$ 56 Milhões

O lucro da BEA no 3o. quarter (Q3) de 2007 chegou a US$ 56 Milhões, um (considerável) crescimento de 37%.
Com este lucro, o presidente e CEO, Alfred Chuang, afirma que a companhia vale, de fato, US$ 21,00/share (como ele já tinha avisado ao Mr. Larry Ellison da Oracle).

Aqui estão as palavras dele:
"In spite of significant distractions during the quarter, the team did an outstanding job executing to our revenue plan and generating a strong pipeline of business opportunities as we head into our seasonally strong fourth quarter. These results demonstrate not only significant progress in operating profitability, we also believe they will materially impact how investors value BEA."
Ligando a tecla SAP: "Apesar de algumas significantes distrações, o nosso time fez um trabalho excepcional e atingimos um excelente resultado no (30.) trimestre. Estes resultados não apenas demonstram o aumento da nossa lucratividades mas, principalmente, irão impactar na forma como nossos investidores avaliam o valor de mercado da BEA"

Amazon Kindler Esgota em 5 horas

Já ouviu falar no Kindler? Este gadget é o fruto de 03 anos de trabalho do pessoal da Amazon e do CEO e fundador Jeff Bezos. Se você é viciado em leitura (como eu), com toda certeza faria o possível para pagar os US$ 399,00 do "bichinho" acima.

Imagine um dispositivo com menos de 300 gramas (10.3 ounces), com conexão wireless (utiliza EVDO) sem conta mensal (!), onde você poderá ler seus jornais, livros (+ 88,000 títulos), blogs (+ 250), Wikipedia... ...um dispositivo de onde você poderá enviar seus e-mails com arquivos e imagens anexos, baixar e ler alguns capítulos de livros e avaliar antes de comprar, sem cabos e sem necessidade de computador para sincronizar... ....pois é, não foi à toa que ele esgotou em 5,5 horas (notícia do Slashdot).

Claro que nós brasileiros ainda não temos acesso mas, por via das dúvidas, já adicionei-o na minha wish list, caso você queirar me presentear neste natal ;-)

Tuesday, November 20, 2007

SOA e Integração Dados (Open Source!)

A maioria das organizações se deparam com um problema de manipular vários tipos de arquivos, de várias fontes (internas e externas à empresa). Lidar com todos estes dados, com vários formatos, de diferentes origens exige um grande esforço da equipe de TI:

Alguns estudos indicam que a implementação do acesso e manuseio de tipos de dados complexos, consomem até 70% do esforço de implementação de aplicações ou serviços

É muito tempo para qualquer projeto/implementação. Data Integration, Data Abstraction e Data Services são pontos básicos em um contexto de uma arquitetura SOA. Não apenas porque a preservação do legado é importante e um motivador importante para esta arquitetura mas, principalmente, porque é uma solução de arquitetura necessária quando temos uma realidade como a atual em que nossos sistemas precisam interoperar com mais e mais sistemas externos e internos.




E se esta solução for Open Source? Melhor ainda. Veja a seguir um pequeno resumo que eu fiz a partir da solução da XAware v.5.


1. Motivadores

  • Algumas industrias (e.g. Telecom, Finanças) lidam com várias fontes de dados, de várias origens e precisam manipular, transformar e garantir que seus processos de negócios sejam corretamente "alimentados"
  • Interoperação de forma "transparente" para o negócio, sistemas internos e sistemas de terceiros (parceiro, governo etc)
  • Arquitetura aderente a SOA
2. Definição de Data Service Layer (DSL)/Data Service

De forma bem simples, Data Service Layer (DSL) ou simplesmente Data Service é uma camada que abstrai, para o Business Process, a fonte do dado e vice-versa. É uma solução de Arquitetura, um middleware, que isola as fontes de dados dos consumidores (Web Services, Business Process etc).



Acima vemos a integração de dados (Data Integration) sem e com DSL. Fonte: este excelente artigo de Mark Davydov no IBM DeveloperWorks website.

3. SOA sem DSL?

Claro, mas com vários riscos. Exemplo: "acoplar" os seus serviços diretamente nos bancos de dados do legado. Possíveis problemas:

- Altamente dependente do schema do banco; quem tem controle das mudanças? quem irá avisar os arquitetos das mudanças? como avaliar o impacto?

- Dependência da forma de conexão para recuperar os dados

- Bases de dados relacionais de típicos Sistemas de Informação não garantem que os dados estarão em um "estado lógico" que é esperado pelo seu Business Process. Não por "culpa" do banco ou do sistema mas, simplesmente, porque não é função destes participantes garantir a integridade lógica de uma informação para o processo de negócios


4. Vantagens
Aqui eu cito o documento que deu origem a este post. Um artigo da ZapThink.com, escrito por Jason Bloomberg (necessário cadastro, gratuito, para baixar o PDF completo). Vale a pena a leitura.

  • The ability to remap existing physical schemas into virtual schemas that are better logical representations of the data for SOA. Thus, the developers who build Services simply refer to a logical data layer that will be bound to back-end physical data.
  • The ability to combine many schemas into a common virtual schema, which allows avirtualization greatly simplifies the use of the data in the context of SOA since the SOA implementation leverages a single common schema multitude of very different databases and schemas to appear as one. This
  • The ability to place schema volatility into a single configurable domain. As physical and logical semantics, and thus schemas change, the architect can adjust for those changes with a single configuration layer, providing better agility since changes to schemas don’t inherently mean redevelopment of the Services
5. XAware 5.x

É a solução open source citada no artigo acima que se propõe a realizar esta integração tão necessária em um ambiente SOA.

Saturday, November 17, 2007

Cinco coisas que você deve evitar em SOA

David Linthicum lista as cinco coisas que você deve evitar ao escolher SOA como sua nova abordagem de arquitetura de sistemas:

1. Utilizar as pessoas erradas: um bom arquiteto(a) é fundamental; dependendo do tamanho da sua organização, um time de arquitetos(as). Seja pragmático. Aquele excelente desenvolvedor, pode não ser a melhor escolha. Identifique os profissionais com a mente aberta para a nova abordagem de uma arquitetura orientada a serviços. Digo sempre que SOA é um estilo de vida, e adotar este novo estilo de vida requer, por vezes, uma mudança na forma de pensar e muita persistência. David Linthicum aconselha: "não deixe os consultores e os fornecedores definirem e dirigirem a nova arquitetura".
2. Selecionar a tecnologia cedo demais: Linthicum alerta que este é um dos maiores erros que uma organização pode cometer. Pense e reflita no problema e nos requisitos, mantenha o foco na arquitetura. A tecnologia vem depois para auxilia-lo a resolver os problemas. "SOA é algo que você pratica, não é algo que você compra", continua ele. Repita este "mantra": Negócios -> Requisitos -> Análise -> Tecnologia. De novo: Negócios -> ...
3. Não considerar "service design": um dos objetivos de uma arquitetura orientada a serviços é "externalizar serviços" de sistemas existentes e também construir novos serviços "do zero". Na prática temos uma regra 10/90: 10% novos serviços e 90% de "serviços" que já existem. Por fim, considere sempre a granularidade, reusabilidade e testes (e mais testes) dos seus serviços.
4. Não entender o negócio: entenda os principais processos de negócios, os que define estes processos e as pessoas-chave e, muito importante, traga os analistas de negócio para o seu time. Como faze-los apoiar a sua nova arquitetura se eles não fazem parte da estratégia?
5. Não planejar a longo prazo, de forma estratégica: aqui o consulta informa que "SOA tem um impacto positivo depois de anos, não de meses"; e repete algo que sempre digo nas minhas apresentações - SOA não é um projeto e sim uma jornada; SOA requer uma mudança "sistêmica" e não deve ser tratada apenas como uma instância de uma arquitetura. SOA deve ser A arquiteura. Esta mudança leva tempo para ser consolidada e você será bem sucedido na medida em que obtiver comprometimento da alta direção nesta escolha, neste nova forma de desenhar as soluções, ou melhor, os serviços.

A apresentação (resumida acima) está nestes 04 vídeos (cada um com 9 min/média): parte I, parte II, parte III, parte IV.

Thursday, November 15, 2007

Oracle Fusion: Primeira Aplicação em 2008...

..."e as demais aplicações irão surgindo aos poucos, uma de cada vez. Eu não posso simplesmente apertar um botão e fazer com que todas as aplicações do Fusion apareçam!". Estas foram as palavras do big boss da Oracle, Mr. Larry Ellison. A notícia vem do pessoal do blog "Between the Lines" que acompanharam última Oracle OpenWorld.

O próprio Ellison informou a premissa básica em relação ao Fusion: "...Fusion middleware and applications have to coexist with existing apps from Oracle and third parties was the principle message to the crowd of Oracle customers."

De fato o Fusion ainda não existe, mas virá em breve (breve?).

Tuesday, November 13, 2007

Um Widget para SOA?

O que você está vendo aí é um Widget para seu Desktop que traz o material sobre SOA que é produzido pela IBM/DeveloperWorks:
  • Tools/Demos

  • Case Studies

  • Videos

  • Collateral

  • Publications

  • Events

  • Webcasts
O Widget utiliza RSS para atualizar as informações a cada hora. Muito interessante! Este é o link para você instalar.

ps: estou aguardando a versão do Widget para o meu Mac

Monday, November 12, 2007

Oracle: Fusion existe sim!

Oracle Fusion novamente.... ...vamos lá. Desta vez, o presidente da Oracle, Mr. Charles Phillips, em um encontro com alguns blogueiros, analistas, consultores e jornalistas, durante a OpenWorld'07, teve que afirmar e reafirmar: "Fusion existe, é real, e eu estou dizendo isto a três anos!".

Ok, mas quando vamos ter o Fusion? Segundo ele, a partir de 2008:

The new set of SOA-based applications will start appearing, module-by-module, beginning next year and continuing over the next several years, he said, and will co-exist with existing applications for many years to come
Vamos aguardar certo? Veja o texto completo aqui.

IBM vai comprar a Cognos

E lá se foi a última empresa independente de BI. A IBM acaba de anunciar a compra da Cognos. Foi uma aquisição de US$ 5 bilhões, onde cada ação da Cognos saiu por US$ 58.

Só recapitulando: SAP comprou a BO (Business Objects) no mês passado e a Oracle adquiriu a Hyperion em Abril'07.

No anúncio da compra, no site da IBM, é informado que

"...Cognos provides the only complete BI and performance management platform, fully integrated on an open-standards-based service oriented architecture (SOA), and has a strong history of supporting heterogeneous application environments, consistent with IBM's approach..."

E quanto ao BI da IBM? Não era integrado?

Mais detalhes neste blog da ZDNet e aqui.

Sunday, November 11, 2007

Portabilidade Numérica e SOA

Portabilidade Numérica já é uma realidade. A Resolução n° 460, de 19/03/2007, da ANATEL, definiu as regras da Portabilidade Numérica no Brasil. Posteriormente o Grupo de Implementação da Portabilidade (GIP) definiu a Associação Brasileira de Recursos de Telecomunicações (ABRT) como a Entidade Administradora (EA) da Portabilidade.

E o que tudo isso tem a ver com SOA? Para começo de conversa a possibilidade de mudar de operadora mantendo o número trará uma competição sem dimenssões entre as empresas. Caso elas não queiram ver parte de sua base de clientes migrando para competidores, terá que mudar a forma como se relaciona com seus consumidores. Estamos falando de uma abordagem pró-ativa, mais serviços, antecipar necessidades, coisas que no cenário de hoje não existe.

Por que as operadoras que estão investindo em SOA tem maior chance de sobreviver neste novo cenários? Em uma disputa acirrada, cliente a cliente (como já vemos hoje entre as operadoras móveis), se faz necessário investimentos em:
  • Novos serviços,
  • Que implicam em processos mais bem definidos,
  • Que exigem um bom desenho de processos de negócio,
  • e uma maior integração dos sistemas internos,
  • Para ter sucesso, por exemplo, na fidelização de clientes,
  • Na melhora na qualidade de atendimento
Com a Portabilidade em pleno funcionamento, o Banco de Dados das Operadoras (BDO) terá que trocar informações com o Banco de Dados de Referência (BDR), que será administrado pela EA. Este sincronismo de dados será feito através de protocolos padrão e cada parte precisará expor seus dados para outra.

Por todos estes pontos, a "filosofia" por trás de uma arquitetura orienteada a serviços (SOA) ajuda, e muito, na implementação da Portabilidade.

Friday, November 09, 2007

Processos Ágeis: Disponível 2a. Edição da Revista "Visão Ágil"


(image from http://www.agilemodeling.com/essays/proof.htm)
Está disponível a 2a. edição da revista eletrônica "Visão Ágil". Você pode baixar gratuitamente o PDF desta, e da 1a. edição, desta revista que tem foco em metodologias e processos ágeis. Não conhecia esta iniciativa do Manuel Medeiros (editor) que, a propósito, está de parabéns.

Veja abaixo a capa desta edição:

Wednesday, November 07, 2007

Edição de Novembro da SOA Magazine

Já está "no ar" a edição de Novembro da SOA Magazine. Mensalmente, Thomas Erl, autor de uma excelente série de livros sobre SOA. Livros, aliás, que eu recomendo fortemente a leitura.

Neste mês, os três artigos são:

  1. Entrevista com Mr. Steve Birkel, arquiteto-chefe da Intel: desafios e lições aprendidas, além do ROI alcançado, na abordagem adotada pela TI da Intel na reutilização de serviços. Explica também a estratégia da empresa para SOA e como esta influencia até mesmo o projeto dos futuros microprocessadores
  2. Service Design e a utilização de Enterprise Decision Management (EDM): conceitos e macanismos por trás dos smart enough systems e como o modelo de decisão de serviços pode ser posicionado para abstrair regras de negócio
  3. Processos como Serviço: provê uma investigação das definições do WSDL para Web services requeridos para encapsular lógica do processo (WS-BPEL).

Boa leitura!

Sunday, November 04, 2007

Larry Ellison para BEA: Deixem os Investidores decidirem


De acordo com esta notícia do site da ComputerWorld, Mr. Larry Ellison deu um recado para o board da BEA: "Tudo bem que vocês não queiram vender; deixem então os seus investidores decidirem". Ele afirmou isto durante o encontro anual dos investidores da Oracle.

Ele sabe que, no final das contas (literalmente), pessoas como Carl Icahn (que detem mais de 58 milhões de ações da BEA) é que decidirão o futura da companhia. Empresas de capital aberto estão sujeitas a isto. E a Oracle é "craque" neste tipo de investida/investimento. Mr. Icahn já solicitou uma reunião de acionistas da BEA para tratar do assunto (ele quer vender e sabe que, neste cenário, postergar qualquer decisão pode desvalorizar o valor da ação da BEA).

Saturday, November 03, 2007

Mais um na Guerra dos RIAs: Mozilla Prism


Imagine você abrindo seu Google Calendar direto no seu desktop. Melhor, imagine você abrindo qualquer aplicação que possa ser executada em um Web browser como se fosse uma aplicação típica do seu computador. Pois bem, o Projeto Prim (prisma), da fundação Mozilla (Mozilla Labs), irá tornar isto uma realidade.

O Prism seria a evolução do Webrunner (se você clicar neste link será direcionado para o Wiki do Prims). Ainda é uma versão de testes (beta), mas já existe uma versão experimental para Windows, Mac e Linux .

Instalei no meu Mac. O Prism criou um atalho no meu desktop...



...e pude, por exemplo, acessar algumas aplicações Web no seu computador. Abaixo a página principal dos meus documentos no Google Docs:



O Prism se propõe a unir o melhor dois dois mundos: toda interatividade proporcionada por uma aplicação no seu desktop, feita para o mundo Web.

As possibilidades são infinitas: construir uma aplicação para a Web e executá-la no seu PC/Mac?! Fantástico. O NY Times e o site da Info tem tanbém algumas informações interessantes sobre o Prism.

Friday, November 02, 2007

Mais "confusion" no Fusion da Oracle

Um pouco mais de confusão na equipe do Fusion da Oracle. De acordo com a nota abaixo da SOA World Magazine, tudo indica que o VP responsável por este middleware (John Wookey) será substituido pelo chefe de operações do projeto Fusion (Thomas Kurian). Ainda de acordo com a nota o Fusion está previsto para 2008. Vamos acompanhar os próximos passos. Vide íntegra do post:

Oracle Fusion Not Fusing?
— Hmmm. Oracle may be having a problem with its vaunted next-generation Project Fusion meant to lash all the software it's acquired together with its homegrown stuff. Seems the guy running Fusion, senior VP John Wookey, is being replaced by Thomas Kurian, head of Oracle's middleware operation, according to reports that touched off speculation of delays in Fusion and visions of Oracle adjusting the timetable at Oracle OpenWorld next month. Fusion is due next year.

Thursday, November 01, 2007

Microsoft e SOA (Parte II)

Mary Jo Foley tem um blog no site ZDNet que acompanha as ações da Microsoft. Claro que um dos assuntos da semana foi o posicionamento mais explícito da empresa em relação a SOA (vide meu post anterior). Lendo esta nota percebi que uma parte da "blogosfera" compartilha meu ceticismo (Microsoft e SOA).

O programa de investimento da empresa de Redmond em direção à Arquitetura Orientada a Serviços tem o codinome de "Oslo" e é composto dos seguintes produtos/tecnologias (já informados no meu post anterior):
  • BizTalk Server 6: The core foundation product for Microsoft SOA and BMP solutions that will “deliver the capability to develop, manage and deploy composite applications.”

  • BizTalk Services 1: The services add-on to BizTalk that will enable “hosted composite applications that cross organization boundaries” and provides messaging, identity and workflow capabilities, to start.

  • .Net Framework 4: The next version of Microsoft’s core set of Windows services that will more tightly bind Windows Communication Foundation (WCF) and Windows Workflow Foundation (WF) to “further enable model-driven development.

  • Visual Studio 10: The next version of Microsoft’s tool suite that will include new, unspecified tools aimed at advancing model-driven development.

  • System Center 5: The next version of Microsoft’s system-management product family.

A pergunta que não quer calar e a autora do blog citado lembrou é: Ok, legal a iniciativa, mas quando mesmo que teremos tudo isto disponível? Com a palavra a Microsoft.

Tuesday, October 30, 2007

Microsoft e Seu WebSite sobre SOA (finalmente)

Acreditem, a Microsoft acabou de lançar seu site sobre SOA. Um pouco tarde, é bem verdade mas, antes tarde... O mercado é tão cético quanto à estratégia (?) da Microsoft que foi necessário um artigo afirmar que, sim, a turma de Redmond tem uma "SOA Strategy". O artigo vem do site Redmondmag.Com, que se entitula "A Voz Independente da Comunidade Microsoft" (sic).

Percebem que pelo meu "tom" eu desconfio seriamente das intenções da empresa que criou o Windows em relação a Arquitetura Orientada a Serviços.

Veja o que afirma este post de um blog da MSDN/Microsoft: "...But we've seen the error of our ways! SOA remains an important theme for the industry, a key opportunity for customers. And We, Microsoft, have slowly but steadily evolved and matured and broadened our thinking on SOA, and that's a Good Thing..." Em outras palavras, "nós erramos, SOA é importante, temos avançados lentamente, a prova disso é este novo website" ?!? Novo site é um avanço?

Vamos ao conjunto de soluções que eles oferecem para implementar sua arquitetura orientada a serviços:
  • Visual Studio
  • System Center
  • .NET Framework
  • SharePoint Server
  • BizTalk Server
Conclua você mesmo. No more comments.

Monday, October 29, 2007

Oracle faz oferta pela BEA (IV)


Na Sexta, 29/Out, a Oracle disse "No BEA, I will not pay US$ 21,00/share!". No comunicado à BEA afirma, entre outras coisas:

  • Com exceção da Oracle, não houve nenhuma outra oferta pela BEA
  • Larry Ellison acha que US$ 17,00/ação é um preço mais do que justo e
  • Não irão aumentar a oferta - Duvidam que alguém irá pagar o preço solicitado pela BEA (US$ 21,00/ação)

Neste instante (vide data/hora do post abaixo), a ação da BEA está valendo US$ 16,50. Ou seja, o mercado está dando razão à Oracle?

Saturday, October 27, 2007

SOA e CEP


Primeiramente vamos à algumas definições de CEP:
  • CEP é uma nova tecnologia vide esta definição (Stanford University)
  • CEP envolve a o processamento e análise contínua de um grande volume de dados para detectar situações críticas (relacionadas ao negócio) à medida que estes eventos ocorrem. Veja esta definição de uma artigo da IBM:
CEP involves the continuous processing and analysis of high volume, high-speed data streams from inside and outside an organization to detect business-critical issues as they happen. In comparison to traditional intelligence processes that provide delayed analysis, CEP software processes event data streams and drives resulting business events in real time. Specific application examples include:
  • Real-time financial market data analysis and enrichment to drive algorithmic trading, or capture trading data for regulatory compliance reporting
  • RFID and sensor network data correlation and processing for healthcare asset and patient tracking, or retail distribution chain replenishment
  • Real-time clickstream analysis for customer experience management, interactive personalization, and fraud detection
CEP engines provide infrastructure software that abstracts from the developer the low-level programming details of event processing. This is analogous to the way databases abstracted storage, indexing, and access functions for data management.
Desde 1991 trabalho na industria de Telecom. Mesmo em companhias de médio porte (Operadoras), lidamos diariamente com milhões e milhões de eventos (e.g. as chamadas telefônicas). Algumas ações precisam ser tomadas em tempo real (principamente questões relacionadas com a Engenharia da Rede e Billing).

Juntamente com SOA (interoperabilidade, agilidade, lingua "franca" para integrar sistemas), o CEP se encaixa perfeitamente na realidade das empresas de Telecom.

A infra-estrutura de uma arquitetura SOA é tudo que CEP precisa. Todas as mudanças de status, toda transição de estados entre os participantes de um arquitetura SOA podem ser monitorados através de ferramentas previstas em uma solução de uma service-oriented architecture. CEP adicional "inteligência" no topo disso tudo.

Veja um exemplo desta afirmação neste excelente artigo:
"You can set up CEP to alert you when three parts of the flow start to be longer than five minutes," he explained. "So you're adding real-time business intelligence on top of your SOA infrastructure. I think that's the way CEP is a complement to what you're doing with SOA. They are generating events from services and CEP is able to add intelligence on top of that. You can see how your business is running by putting a real-time dashboard on top of it."

Thursday, October 25, 2007

Oracle faz Oferta pela BEA(III): US$ 17,00/share? No Way


O deadline dado pela Oracle termina neste Domingo (28/Out). A BEA, apoiado pelo seu "financial advisor" Goldman Sachs, topa conversar se o valor/ação iniciar em US$ 21,00. Os US$ 17,00 propostos pela Oracle? Nem pensar!

Veja trecho da nota de BEA:
"We continue to believe that Oracle's unsolicited proposal to acquire BEA at $17.00 per share significantly undervalues BEA, and is therefore not in the best interests of BEA shareholders. Accordingly, we will continue to vigorously oppose a sale to Oracle at $17.00 per share ."
(fonte: Java.sys.com)

Monday, October 22, 2007

A [R]evolução da Informação

Vídeo interessante sobe a [R]evolução da Informação (from YouTube.com):

Sunday, October 21, 2007

Conferência SOA: Melhores Práticas e Web Services

Nos dias 23 e 24/Out/07 eu o Denis Bertoluci estaremos ministrando uma palestra e um Workshop no evento "Melhores Práticas Arquitetura Orientada a Serviços (SOA) & Web Services".

Este é mais um evento onde iremos apresentar um caso prático de implementação da Arquitetura SOA na Transit Telecom (empresa onde trabalhamos).

Será uma abordagem prática, sem muita teoria sobre SOA; o foco da minha palestra, e do Workshop conduzido pelo Denis, será a nossa experiência na implantação de uma arquiteura orientada a serviços.

Volte a este blog a partir do dia 25/10/07 e verifique as novidades desta palestra.


Performance? WS-* não é a melhor escolha


Estou cada vez mais convencido de que quando a performance é um requisito, devemos avaliar alternativas para os Web Services.

O exemplo detalhado neste artigo é um case da bolsa de mercadorias de Nova York onde, devido a questões de performance, o Java Messaging Service (JMS) foi a escolha da Progress Software para implementação de um projeto baseado em SOA.

Este sistema irá suportar até 1.2 milhões de contratos (negociações)/dia (aumento de 38% no volume atual) e irá processar mais de 50,000 mensagens/segundo.

Segundo o CTO da Progress Software, Hub Vandervoot,
HTTP SOAP just isn't reliable enough nor does it have the performance for the kind of traffic we're talking about here.

Thursday, October 18, 2007

SOA e Open Source

David S. Linthicum faz uma interessante abordagem sobre SOA e as alternativas open source para implementar a arquitetura orientada a serviços. Neste artigo ele coloca de forma simples como a discussão deve ser conduzida.

Vou tentar resumir:
  1. SOA é uma arquitetura: você como arquiteto ou líder técnico de um projeto SOA tem que ficar atento às tecnologias corretas para a arquitetura proposta; sejam elas open source ou não.
  2. Open Source custa menos: não há discussão. Sou um fervoroso defensor do software livre e acho, sim, que ele pode ser aplicado em algumas situações. Considere esta alternativa para, no mínimo, validar a sua arquitetura.
  3. Open Source SOA é mais simples: reconheço que, às vezes, pode ser mais difícil de configurar, porém, concordo com o autor que esta abordagem simples e "rústicas" das opções de software livre facilitam o entendimento da arquitetura.
Em um cenário onde você precisa integrar uma aplicação departamental utilizando esta arquitetura, você acha razoável investir milhares de dólares ($$$) em um ESB? SOA pressupõe padrões abertos e está relacionado com uma nova forma de "pensar" os sistemas. Não há porque temer, a menos que seus requisitos de performance tenham um grande peso. Neste caso se faz necessária uma avaliação mais criteriosa.

SOA é um "estilo de vida" e, na minha humilde opinião, "estilo de vida" não pode estar baseado em poder de compra.

Tuesday, October 16, 2007


A Revista Mundo Java n.25 tem uma série de reportagens sobre o Arquiteto de Software.

Destaco nesta edição a excelente de capa com o título "O Papel do Arquiteto de Software".

Algumas definições são básicas mas, exatamente por serem fundamentais, é sempre bom traze-las à memória:
  • Arquitetura é infra-estrutura na qual a aplicação estará "calçada". É a fundação que vai garantir que o sistema poderá crescer e expandir sem problemas de "rachaduras". O arquiteto(a) responde por decisões como:
    • qual framework utilizar
    • como será a integração com os demais sistemas
    • como devem ser tratados os requisitos de performance, segurança, usabilidade...
    • padrões a serem adotados
  • O que deve guiar a arquitetura? Requisitos
  • Um bom arquiteto deve saber ouvir a equipe de desenvolvimento
  • Qualidades como negociação e capacidade de se comunicar na mesma lingua do usuário também são importantes e são esperadas de um bom arquiteto(a)
  • Deve ser adepto da filosofia KISS!: Keep It Simple, stupid!
Por fim uma frase do texto: "A melhor arquitetura é aquela que resolve os requisitos da maneira mais simples possível"

Se você pensa em ser arquiteto, é arquiteto ou "pensa que é " arquiteto, recomendo a leitura.

Eclipse Libera 1a. Plataforma AJAX baseada em OSGi

Eclipse Foundation liberou nesta Seg, 15/Out/2007, o release 1.0 do Eclipse Rich Ajax Platform (RAP) . Leia aqui o press-release.

Segundo esta nota do Java Developer's Journal:
- RAP 1.0 é a primeira plataforma AJAX, baseado no standard OSGi, que permite a criação de aplicações RIA com o Eclipse

- OSGi é um ambiente "service-oriented, component-based" que promove a interoperabilidade de aplicações e serviços. Empresas que irão utilizar o RAP serão capazes de criar aplicações AJAX/RIA que são componente-based e integra-las aos sistemas corporativos.

Mais sobre OSGi direto da Wikipedia:


Definição:
The Framework implements a complete and dynamic component model - something that is missing in standalone Java/VM environments. Applications or components (coming in the form of bundles for deployment) can be remotely installed, started, stopped, updated and uninstalled without requiring a reboot - management of Java packages/classes is specified in great detail. Life cycle management is done via APIs which allow for remote downloading of management policies. The service registry allows bundles to detect the addition of new services, or the removal of services, and adapt accordingly.

Monday, October 15, 2007

Oracle faz Oferta pela BEA (II)



Desde o anúncio da Oracle muito tem-se falado e escrito na blogosfera. O site do Java Developer's Journal resumiu alguns comentários nesta página. Selecionei dois pontos de vista interessantes:

  • Ronan Bradley speculates that the acquisition would mark: "The end of the J2EE era." He observes:
"I think if this bid is successful it does marks the end of the J2EE era. Not that I am suggesting that J2EE application servers are going to go away of course. Rather, the world has moved on from what created that market in the late nineties. At one end of the spectrum, the focus has moved back towards technology independent architectures with SOA (just as CORBA attempted to do in the pre-J2EE days - all be it by creating another set of technology). At the other end, lighter weight approaches such as Spring have superceded the heavier and more complex EJB model (which to be fair has also moved with the times but probably too late).

It is also worth noting that the disappearance of the large enterprise focused ISVs continues - in one week we appear to be losing another two. It is beginning to look like that the enterprise software market is heading for a strongly polarised world made up of a big-four (MS, Oracle, IBM and SAP) with a huge gap to the next division."


  • Retired JBoss founder Marc Fleury had his own characteristically insightful analysis of the bid
"Truth be told, the combination just makes sense from most angles I can think of. Product wise, this acquisition probably puts Oracle as market leader in terms of marketshare by a comfortable margin. By consolidating BEA and ORA's market share they are leapfrogging both IBM's websphere and RedHat's JBoss.

From a financial standpoint, Oracle grows by executing correctly on their strategic acquisitions. They have a track record here, they deliver consistent 30% growth on a behemoth of a company by not screwing up what they buy.
From a operations standpoint, executing on this one is fairly straightforward for them. The sales models are the same, the business models are the same, pretty much everything but development can go, extracting immediate EBITDA anywhere from 30% to 60% depending on how far they want to cut it. In that sense, even though ORA stock is down 2% on the news, this one may make complete numbers sense."

Friday, October 12, 2007

Oracle faz Oferta pela BEA



Todo o mercado já esperava que a BEA iria ser adquirida: Microsoft?, Oracle?... ...Nesta Sexta, 12/Out/2007 a Oracle fez uma oferta de US$ 6.7 milhões pela BEA.

Qual o impacto no mercado se esta aquisição se concretizar? Segundo analistas do Forrester Research, as empresas do midmarket devem ser "forçadas" a utilizar produtos da empresa do Sr. Larry Ellison; os produtos da BEA seriam oferecidos para as grandes empresas. Esta afirmação é detalhada aqui. Ainda acho muito cedo para qualquer conclusão.

Coincidência ou não, hoje especula-se que o Oracle Fusion só irá ser liberado em 2009 (!).  É muito tempo...

De qualquer forma, a BEA já respondeu hoje à oferta da Oracle e, claro, acha que a empresa vale mais do que a oferta que recebeu.

Vamos acompanhar os capítulos desta novela.

Livro: SOA na Prática


A editora O'Reilly lançou em Agosto/2007 a 1a. edição do livro "SOA in Pratice", com o sub-título "The Art of Distributed Sytem Design".

O objetivo, segundo o autor, Nicolai Josuttis, é dismistificar um pouco do mito que se tornou SOA. Geralmente este termo está relacionado a complexidade, grandes sistemas, soluções para grandes corporações... ...quando, na minha opinião, não passa de uma (excelente) estratégia de integração de sistemas, preservação do legado, trazendo TI para mais próximo do mundo real, através do conceito de serviços.

A O'Reilly apresenta um preview de todos os capítulos do livro: clique aqui para acessar.

Ainda não comprei o livro (estou esperando o US$ chegar a 1,00 :-)). Quando eu comprar escrevo minhas impressões aqui. 

Gartner e as Top 10 Tecnologias Estratégicas: Onde está SOA?

Um dos autores do blog "Between the Lines" esteve no "Gartner Symposium/ITxpo" (Orlando, FL) e nos conta neste post quais as "top 10" áreas estratégicas de tecnologias listadas pelo Gartner Group:



A má notícia é, como vocês podem ver pelo quadro acima, SOA não está na lista. A boa notícia é que eles já estão tendo uma visão "beyond SOA"; ou seja, já assumiram que SOA já é uma realidade e estão analisando as tecnologias que implementam, complementam ou ampliam os horizontes da arquitetura orientada a serviços.

Veja o exemplo das Web Platforms (também conhecidas como SaaS) e WOA (Web-oriented Architecture):


Web platforms (also known as SaaS today). Cearley says that 25 percent of Gartner customers have some form of SaaS already. Cearley advises that IT managers build in SaaS providers into their sourcing strategies.

Longer term, however, Web platforms will be the model for the future. Ultimately everything–infrastructure, information, widgets and business processes–will be delivered as a service. All of these intertwined APIs will give us a acronym: WOA (Web oriented architecture.) “Put this on your radar screen and start with some ‘what if’ models,” says Cearley. These Web platforms will also make mashups more common in the enterprise. In fact, Cearley argues that enterprises will need an architecture just to manage mashups.

Tuesday, October 09, 2007

Open Source Web Services Engines: Comparativo Performance

Este artigo da SOA World Magazine traz uma comparação de vários Web Services engines que são open source. Veja na tabela abaixo os engines testados:


Os autores (Krishnendu KuntiRahul Muralidhar e Nagarani Badveeti) detalham alguns testes de performance dos engines acima. Estes testes foram baseados na capacidade de processar XMLs utilizando diferentes bidding frameworks (em adição ao bidding nativo).

Antes, do mesmo  artigo, um pouco da história dos Web Services:
  • 1a. Geração: e.g. APACHE SOAP utilizavam a API DOM e não tinham boa performance
  • 2a. Geração: e.g. Apache Axis 1.4 tinham suporte nativo para WSDL, JAX RPC e SAAJ; o problema, segundo os autores, é a limitação no que se refere à integração com "XML bidding frameworks"externos. Sào mais performáticos quando comparados aos da 1a. geração, porém ainda tem uma performance ruim em cenários de grandes "XML payloads"
  • 3a. Geração: e.g. XFire e Axis2 utilizam StAX para "processar" o XML e possuem uma arquitetura "plugável"que permite a integração com "bidding frameworks"externos, além de suportar um número maior de WS* standards
Vamos ao que interessa. Vejam abaixo alguns resultados dos testes realizados:
# de Transações por Segundo


Tempo médio de resposta de uma Transação (segundos)

Throughput: "quantidade de dados" o serviço foi capaz de enviar para o cliente em 01 segundo





Conclusão dos autores:

First, it seems obvious that the performance of third-generation SOAP engines is significantly better than that of its first- and second-generation counterparts.

It's concluded that the JibX Binding Framework offers the best performance and a great deal of flexibility through its binding definition file. However, defining bindings for complicated objects can become very cumbersome and time-consuming.

It's also concluded that XFire with JibX offers the best marshalling and un-marshalling performance, and is only marginally slower than Axis2 with JibX in round-trip performance, which can be largely attributed to the slower client-side processing by the XFire-based JibX client. XFire also seems to offer the best scalability, speed, and throughput among all test cases. Moreover, the ease of development using JibX binding with XFire over Axis2 with JibX makes this an attractive option.

However, it's worth noting that, if ease of use and development is of essence, Axis2 with ADB offers the best balance between ease and performance - Axis2 with ADB is extremely easy to use (however, it's less flexible than JibX) and offers very decent performance.