Sunday, November 11, 2007

Portabilidade Numérica e SOA

Portabilidade Numérica já é uma realidade. A Resolução n° 460, de 19/03/2007, da ANATEL, definiu as regras da Portabilidade Numérica no Brasil. Posteriormente o Grupo de Implementação da Portabilidade (GIP) definiu a Associação Brasileira de Recursos de Telecomunicações (ABRT) como a Entidade Administradora (EA) da Portabilidade.

E o que tudo isso tem a ver com SOA? Para começo de conversa a possibilidade de mudar de operadora mantendo o número trará uma competição sem dimenssões entre as empresas. Caso elas não queiram ver parte de sua base de clientes migrando para competidores, terá que mudar a forma como se relaciona com seus consumidores. Estamos falando de uma abordagem pró-ativa, mais serviços, antecipar necessidades, coisas que no cenário de hoje não existe.

Por que as operadoras que estão investindo em SOA tem maior chance de sobreviver neste novo cenários? Em uma disputa acirrada, cliente a cliente (como já vemos hoje entre as operadoras móveis), se faz necessário investimentos em:
  • Novos serviços,
  • Que implicam em processos mais bem definidos,
  • Que exigem um bom desenho de processos de negócio,
  • e uma maior integração dos sistemas internos,
  • Para ter sucesso, por exemplo, na fidelização de clientes,
  • Na melhora na qualidade de atendimento
Com a Portabilidade em pleno funcionamento, o Banco de Dados das Operadoras (BDO) terá que trocar informações com o Banco de Dados de Referência (BDR), que será administrado pela EA. Este sincronismo de dados será feito através de protocolos padrão e cada parte precisará expor seus dados para outra.

Por todos estes pontos, a "filosofia" por trás de uma arquitetura orienteada a serviços (SOA) ajuda, e muito, na implementação da Portabilidade.

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